Vacina pentavalente está em falta nas unidades básicas de Santa Maria

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Foto: Renan Mattos (Diário)/

A vacina pentavalente está em falta em Santa Maria. De acordo com a prefeitura, a falta nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Estratégias Saúde da Família (ESFs) do município é decorrente de um desabastecimento por parte do Ministério da Saúde, devido ao desvio de qualidade constatado nos lotes adquiridos do laboratório Biological E. Limited. A vacina pentavalente é aplicada em três doses: aos dois meses, com reforço aos quatro e seis meses de idade.

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Atualmente, o Brasil não produz a vacina e compra de laboratórios internacionais. Três lotes foram reprovados pelo Instituto Nacional de Qualidade em Saúde (INCQS) e, com isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reprovou a importação da vacina, em junho. Aqui na cidade, foram recolhidas, em 25 de julho, as 288 doses então disponíveis no município.

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- Agora, o que temos de fazer é, infelizmente, esperar. O abastecimento deveria ter sido normalizado em novembro pelo Ministério da Saúde, mas estamos aguardando um pronunciamento. Esperamos que o problema seja resolvido em janeiro. Aí, iremos fazer uma campanha de divulgação para que as pessoas levem seus filhos às unidades e coloquem a caderneta em dia - explica o secretário de Saúde, Francisco Harrisson.

Mensalmente, a prefeitura recebe, em média, mil doses, que são repassadas a todas as UBSs, de acordo com a demanda de cada uma. Porém, em alguns meses, a quantidade repassada foi inferior. Em agosto, a prefeitura recebeu 500 doses. Em outubro, mais 300, e, em novembro, recebeu 800 doses. Neste mês, no entanto, a vacina pentavalente não foi repassada. As doses da vacina terminaram nesta semana em Santa Maria.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que a última remessa que chegou ao Estado foi no dia 24 de outubro, e corresponde a 50% das doses previstas para o período.

REDE PRIVADA 

A vacina disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B. Na rede privada, a vacina encontrada tem composição diferente (difteria, hemófilo B, tétano, pólio inativado e coqueluche acelular). Na prática, as duas são muito eficazes, mas a acelular, fornecida na rede privada, tem a vantagem de provocar menos reações adversas. 

Nas clínicas particulares, também é ofertada a vacina hexavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e hemófilo B. Nas clínicas particulares da cidade, a pentavalente custa, em média, R$ 250 a dose. No entanto, devido à grande procura nos últimos dias, dos três locais consultados pelo Diário, um já está em falta e outro possui apenas 30 doses disponíveis (veja mais no quadro).

QUANTO CUSTA NA REDE PRIVADA 

MULTIVACIN  

• Pentavalente - R$ 270 (a prazo) ou R$ 250 à vista (até ontem, restavam apenas 30 doses)
• Endereço - Rua Pinheiro Machado, 2.350, anexo ao Edifício Central de Clínicas
• Horário - Das 9h ao meio-dia e das 14h às 19h
• Telefone - (55) 3222-6686

VIVACIN 

• Pentavalente - Está em falta, sem previsão de chegar
• Hexavalente - R$ 350 (a prazo) ou R$ 330 (à vista)
• Endereço - Rua Venâncio Aires, 2.777, Centro
• Horário - Das 9h ao meio-dia e das 14h às 19h
• Telefone - (55) 3221-1323

IMUNE 

• Pentavalente - R$ 275 (a prazo) ou R$ 250 (à vista)
• Hexavalente - R$ 365 (a prazo) ou R$ 326 (à vista)
• Endereço - Rua José Bonifácio, 2355, sala 5 (2º andar), junto à Policlínica Provedor Wilson Aita
• Horário - Das 8h às 18h, sem fechar ao meio-dia
• Telefone - (55) 3026-4826